Há muita arte em Paris além do Louvre, do Grand Palais, e até do Musée D’Orsay.
Já que a proposta é ir além do circuito turístico, HIGH sugere uma visita a Fondation Cartier, um centro de arte contemporânea que traz exposições pontuais com foco em determinados tópicos ou obras de artistas das áreas de pintura, fotografia, artes cênicas e vídeo, para citar alguns.
No calendário está a mostra Cherry Blossoms, a primeira do pintor Damien Hirst na França, que reinterpreta a paisagem usando o pontilhismo e o impressionismo como inspiração e homenagem. As telas são imensas e cobertas por flores muito coloridas.
Outra boa dica é o Musée Yves Sant-Laurent, instalado desde 2017, onde era o ateliê do mestre da alta-costura, na Ave. Marceau. O acervo é composto por criações do mestre e é possível conhecer o estúdio onde ele desenhava seus modelos.
A Fundação Louis Vuitton é um espaço de arte contemporânea atípico, que existe desde 2014, no bosque Bois de Boulogne, em um prédio projetado pelo arquiteto Frank Gehry, que chama bastante a atenção.
Toda fundação é dedicada às artes de artistas franceses, ou não, que de tempos em tempos são exibidos, fazendo com que nenhuma visita seja igual a outra.
Na pauta da reabertura em 22 de setembro, pela primeira vez fora da Rússia, a mostra da Collection Morozov, com 200 obras dos irmãos Morozov, falecidos no começo do século 20. A mostra fica aberta até 22 de fevereiro de 2022.
Apesar de não ter um museu para chamar de seu, Coco Chanel tem sua maison na rue Cambon aberta, vez ou outra, para convidados especiais, e no momento está em exposição no Palais Galliera, o Museu de Moda da Cidade de Paris, com Gabrielle Chanel. Fashion Manifesto, em cartaz até dia 18 de julho de 2021.