Ainda é cedo para dizer se é uma tendência recorrente, mas não se pode ignorar que a pandemia do coronavírus está impactando o mercado imobiliário, principalmente no segmento triple A.
Quem tinha um segundo imóvel fora de São Paulo, ao primeiro sinal dos perigos que vinham atrelados à doença (além do isolamento social), arrumou as malas e partiu.
Outros, bateram à porta das imobiliárias em busca de casas para alugar. A preferência era por condomínios fechados, com segurança, conforto, bom acesso à internet, e relativamente perto dos grandes centros – já que essa não era uma tendência paulista.
Depois de quatro meses vivendo com qualidade de vida, trabalhando em home office, os filhos estudando online, o que poderia ser uma alternativa passageira, transformou-se em desejo — manter uma segunda moradia para lazer, com destaque para os condomínios fechados.
O aumento nas vendas de imóveis rurais, segundo a plataforma Imovelweb, foi de 52% em março em comparação com fevereiro.
Para o presidente da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), José Roberto Graiche Júnior, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, “a tendência é as pessoas voltarem para suas casas ao final da quarentena, mas mantenham um segundo imóvel”