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Polo: taqueando no Haras Larissa

Mesmo que o polo equestre tenha chegado ao Brasil via Rio de Janeiro, São Paulo se rendeu ao esporte dos nobres.

Não se sabe ao certo qual é a origem do polo. A história aponta para a Ásia Central e China, onde muitos séculos antes de Cristo, nobres, califas, sultões e imperadores jogavam uma versão tosca do polo como conhecemos hoje. Há quem diga que tenham sido os persas que introduziram o jogo no Egito e na Grécia, onde os campos tinham 500 metros de extensão, as traves do gol eram feitas com pedras, e as bolas de osso.

Dizem que os primeiros ocidentais a jogar polo foram os soldados ingleses e civis, em Manipur, estado entre a Birmânia e o Assam, na época da colonização inglesa na índia. 

Jogadores de polo Haras Larissa
Jogadores de polo: marca registrada.
Crédito: sp.mgfimoveis.com.br

O primeiro clube de polo, The Retreat at Silchar, foi criado em 1859, pelo capitão Robert Stewart, conhecido como o pai do polo moderno, na Índia Britânica. Nos anos de 1870, o polo já era bastante praticado na colônia, e usavam-se pôneis com, no máximo, 1,20m de altura, numa espécie de hóquei a cavalo. 

A notícia não demorou a chegar a Inglaterra que, três anos mais tarde, criava seu primeiro clube de polo, o Hurlinghton, onde foi estabelecido o Regulamento Mundial de Polo. E em pouco tempo encantou nobres e realeza.

Mas não foi apenas a Inglaterra a se apaixonar pelo jogo. Logo a Argentina se envolveu com o esporte com imenso sucesso por conta de suas condições climáticas e topográficas. A Argentina é hoje um dos maiores e melhores produtores de cavalos de polo e jogadores do mundo. 

Praticado em cerca de 50 países. Mesmo sendo um esporte caro, o polo conquistou, também, os brasileiros nos anos 1920, quando os ingleses fundaram, no Rio de Janeiro, o Gávea Polo e Golf Club. São Paulo, hoje, ultrapassou o Rio de Janeiro e abriga a sede da Confederação Brasileira de Polo.

As regras do jogo

Partida de salto no Haras Larissa
Taqueando durante uma partida.
Crédito: cbpolo.com.br

Os cavalos usados em uma partida de polo são das raças puro sangue inglês e quarto de milha, crioulo, manga-larga, entre outros. Na Argentina existe a “raça polo”, certificada desde 1982. Essas raças são usadas por sua velocidade e resistência, e por serem animais de temperamento calmo e tranquilo.

  • polo se joga a cavalo, no qual quatro jogadores por equipe se enfrentam golpeando uma pequena bola e um taco longo, com o objetivo é marcar o maior numero de gols, emplacando a bolinha na baliza (7,3 metros de altura) da equipe adversária. 
  • Os tacos são feitos com uma cana da Índia especial, compacta e ao mesmo tempo flexível. O comprimento do taco mede cerca de 3 metros de comprimento, dependendo da altura do cavalo e da medida do braço do jogador. 
  • A bola pode ser de madeira (como ocorre no campeonato Aberto de Palermo, na Argentina), ou de polipropileno maciço, pesando 150 gramas.
  • As medidas de um campo de polo são 275x180m, e os cavalos utilizados caracterizam-se por ter uma altura que varia entre 1,52 metros e 1,60 metros. 
  • O jogo é disputado por duas equipes com 4 elementos cada, numerados de acordo com as posições que ocupam no campo de jogo, sendo o nº1 e nº2 atacantes, o nº3 meio de campo e o nº4 defensor.
  • Um jogo dura pouco mais de uma hora, e é dividido por períodos chamados chukkas. Conforme o nível de jogo, podem variar de 4 a 6 chukkas por partida. 
  • Cada chukka tem duração de 7,5 minutos e é feito um intervalo de 3 minutos entre os chukkas. Na metade da partida é feita uma pausa de 5 minutos.
  • Os cavalos devem ser trocados a cada chukka e cada animal só pode ser utilizado duas vezes no mesmo jogo.

Os cavaleiros são qualificados pelo nível dos jogadores (handcap) e varia de -1 a 10. É a soma de gols de cada participante que determina em qual categoria o time pode jogar.

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