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As coisas também mudaram com os anos – menos as fachadas das casinhas. A cada ano uma lojinha mais transada abre suas portas. Algumas marcas famosas escolhem Trancoso para passar o verão, restaurantes cinco estrelas deliciam os turistas, pousadas mais do que bacanas se instalam por lá…
Por mais que o Quadrado mude a cada ano, não é todo mundo que é novo no pedaço. Tem quem esteja lá há anos, como a pousada El Gordo, uma das vistas mais privilegiadas do pedaço, no alto da falésia, quase ao lado da igreja, e de frente para a praia, o mar, o nascer do Sol, da Lua.
A pousada não é grande, tem uma piscina que parece pairar sobre a vista, tem poucos apartamentos, e um restaurante que serve tapas deliciosos.
O Uxuá começou como pousada de altíssimo luxo, e aos poucos foi mudando seu perfil, e passou a se chamar Uxuá Casas, Hotel e Spa. Conta com uma culinária divina, um beach point idem e seu café da manhã é dos deuses.
O caminho que leva quem chega até o Quadrado (é proibida a entrada de carros) é hoje quase um mini shopping a céu aberto, como se o Canto Verde tivesse se espalhado para a direita e à esquerda.
A pizzaria Maritaca segue lá firme e servindo as mesmas deliciosas pizzas dos tempos de abertura. É um clássico do lugar e tem uma das melhores cartas de vinho do pedaço.
Calazans, o Calá, foi dos primeiros a descobrir Trancoso. Sua primeira parada foi ao norte de Porto Seguro, nos idos de 1975. Descobriu Trancoso, mudou-se para lá, e começou a fazer cerâmica artesanalmente com a argila colorida das falésias.
De suas mãos saíram objetos singelos para casa, utilitários ou decorativos. E não tinha uma casa em Trancoso que não tivesse uma cerâmica do Calá.
Ele abriu uma loja no Quadrado, e ateliê na rua de trás, e mudou-se de mala, cuia e família para a Praia do Espelho, alguns quilômetros ao sul, onde construiu uma pousada charmosíssima, com poucos chalés.
Dois programas imperdíveis: conhecer a cerâmica do Calá e passar o dia na Praia do Espelho, uma das mais lindas do sul da Bahia, experimentando o sushi da Mel.
Além disso, também a deliciosa culinária tailandesa abaianada da Silvinha (é preciso reservar e, dizem, esse verão é o último, ela vai parar de cozinhar… será?) e se refestelar nas sombras do Baiano, que também tem um restaurante bem bom.