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A cultura de Nova York abriga os maiores e melhores museus do mundo.
As regras mudaram: se antes era chegar, comprar seu ingresso e entrar, hoje é preciso reservar o horário da visita, pagar com antecedência e receber seu ticket online. O que não é ruim, porque evita aquelas longas filas para visitar uma exposição de sucesso.
O MoMa (Metropolitam Museum of Modern Art) passou por uma reforma sensacional, acoplando o vizinho e antigo Folk Art Museum e aumentando em um terço sua área.
Ainda, modernizou a maneira de expor suas quase três mil obras, misturando clássicos com artistas atuais menos consagrados, mudando o fio condutor da ordem de suas galerias, o que pode parecer confuso, mas instigante aos sentidos.
Moda, fotografia, cinema, arquitetura, dança e design ganharam espaço privilegiado nos cinco andares, enriquecendo a cultura de Nova York.
Novas lojas, cafés, lounges e restaurantes estão espalhados pelos andares. Enormes janelas permitem que a cidade invada o espaço do museu, no papel de mais uma obra de arte. Uma visita obrigatória para quem for a NYC.
O Metropolitan Museum of Art, MET, é visita obrigatória desde sua inauguração em 1872. É um dos mais visitados do mundo. Dois hits da estação merecem a atenção.
O The Costume Institute montou uma super mostra sobre a moda americana, e dividiu em dois segmentos:
- o primeiro, em cartaz, com curadoria do Anna Wintour Costume Center, explora o moderno vocabulário do estilo americano, levando em conta igualdade, diversidade e inclusão;
- a segunda parte está prevista para maio de 2022, e complementa a primeira com o desenvolvimento da moda americana na mostra In America: An Anthology of Fashion. A atual sensação é a mostra de Alex Da Corte, com referências a Calder. Imperdível.
A mostra mais esperada e concorrida não está em nenhum museu, mas no Bronx Botanical Garden, com a exposição da japonesa Yayoi Kusama.
Yayoi já foi conhecida por suas bolinhas, por suas flores, por abóboras gigantescas, e agora exibe pelas galerias e jardins de sua Kusama: Cosmic Nature, 50 obras inspiradas na natureza, que ficam em cartaz até 31 de outubro.
Vale a pena esperar a nova mostra na artista de 90 anos, Infinity Mirrored Room—Illusion Inside the Heart (2020).
Outra mostra super esperada, com abertura prevista para junho, é Van Gogh: The Immersive Experience, no Skylight do Vesey e no Hudson Yard.
A mostra em 360 graus — que esteve em pequena edição no Pátio Higienópolis, em São Paulo —, que convida o visitante a mergulhar no universo da obra do gênio de Van Gogh, a caminhar por seus campos de girassóis, graças à mais moderna tecnologia.
O Lincoln Center todo mundo conhece, pelo menos de nome. É o conjunto de edifícios que abriga doze companhias artísticas que vão desde a Philarmonica de Nova York ao Ballet da Cidade, a Metropolitan Opera de Nova York e a Juilliard School.
O Alice Tully Hall está em reforma para ser transformado em um salão de multiuso, e com prazo de entrega bem adiantado. Enquanto parte de sua imensa esplanada foi transformada em um imenso jardim com grama artificial, para receber o público e espetáculos ao ar livre.
O novo darling da cidade atende por The Vessel, uma enorme escultura que parece uma casa de abelhas, feita de uma estrutura de aço revestida de cobre projetada pelo Heatherwick Studio, obra assinada por Thomas Heatherwick.
São 154 lances de escada interconectados, 80 patamares e 2.500 degraus em espiral. A estrutura ocupa o centro de uma praça pública projetada em colaboração com Nelson Byrd Woltz Landscape Architects.
O The Vessel é um acontecimento em si, que pode ser alcançado pelo final da High Line, e os visitantes podem ir subindo essas escadas geométricas até alcançar 45 metros de altura, e ter várias visões panorâmicas de ângulos diferentes. Um dos bons horários para essa visita é o final da tarde, para aproveitar o pôr do sol.