Araucárias, estradinhas cercadas por hortênsias de todas as cores, fazem parte da vegetação típica das montanhas brasileiras
Qualquer passeio que se faça, qualquer caminho que se tome, são garantia de uma viagem visual inacreditável. E por conta de toda essa natureza encantadora não é difícil imaginar porque há tanto esporte ao ar livre sendo praticado por lá.
Ciclistas subindo e descendo as montanhas e pessoas caminhando para se exercitar são coisas que encontramos neste lado de Campos de Jordão. E quando a cerração baixa, e a cidade parece pairar sobre uma nuvem de algodão, a impressão que se tem é de fazer parte do cenário de um filme das highlanders.
O Parque Amantikir reúne 20 jardins com espécies de diferentes países, como Inglaterra, Austrália, Alemanha e Japão, num sem fim de gramados, lagos e canteiros de flores que formam labirintos impressionantes. Aqui é permitido pisar na grama e cheirar as flores.
O Horto Florestal (Parque Estadual de Campos do Jordão, o mais antigo de São Paulo), é outra concentração de belezas naturais que merece ser conhecida.
É uma reserva de 8,3 mil hectares, que ocupa 30% da área do município, com bosques, cachoeiras e trilhas e 180 espécies entre aves catalogadas e animais ameaçados de extinção que vão fazer a alegria dos bird watchers.
No passado, subir o Pico do Itapeva, a mais de dois mil metros, para namorar e ver o sol nascer, assim como conhecer a cachoeira Ducha de Prata e arriscar um mergulho na água gelada, subir o Morro do Elefante de teleférico, escalar a Pedra do Baú e dar um rolê no centrinho para tomar uma cerveja no Baden Baden, eram programas obrigatórios.
Mas, por conta do excesso de interesse dos turistas (mais do que justificado), são quase que impraticáveis de tão lotados, o que leva os amantes das montanhas e da calma, a trocar os programas e visitas por programas mais caseiros e entre amigos.
A dica para quem quer conhecer esses lugares (que merecem ser conhecidos) é ir durante a semana e fora de temporada, quando o turismo é menor.