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Explorando a história de São Conrado

Igreja de São Conrado nos dias de hoje
Créditos: oriodejaneiro.com “nenhuma violação de direitos pretendida”.

Ele poderia ser só um bairro de ligação entre as belezas cariocas, mas não é. É um dos bairros mais cobiçados do Rio, com um dos metros quadrados mais caros da cidade. Conheça a história de São Conrado!

No final do século 19, enquanto o Rio de Janeiro crescia para o norte, a parte sul da cidade era um areal de plantas rasteiras, ocupado por fazendas e chácaras de famílias nobres, cujo acesso se fazia por mar ou por uma estradinha que hoje é a Marquês de São Vicente. 

Foi quando, por volta de 1904, que Conrado Jacob Niemeyer construiu a igrejinha de São Conrado, a primeira construção da região. Seu estilo não é definido, mas a imagem barroca do século XVIII de São Conrado, veio de vapor da Alemanha. Nesta página há os horários de missa e mais informações.

Alguns anos mais tarde, o professor Charles Armstrong criou uma estrada que o levava até a escola onde lecionava na Chácara Vidigal. 

Por volta de 1919, a estrada foi alargada e batizada com o nome de avenida Niemeyer, devido ao dono das terras e não ao famoso arquiteto (que só aparece na história nos anos 1950).

A história de São Conrado continua se formando entre os anos 1930 e 1940, com o surgimento de palacetes imponentes; e somente nos anos 1960, depois da construção da autoestrada Lagoa-Barra, é que o bairro se “verticalizou”. Arranha-céus residenciais de alta classe, como eram conhecidos na época, foram erguidos e ocupados por artistas, intelectuais e famílias com alto poder aquisitivo —como o Condomínio Edifício Praia Guinle. Depois, surgiram o shopping Fashion Mall e o famoso Gávea Golfe & Country Club.

Imagem antiga do morro de São Conrado
Cartão postal da Igrejinha de São Conrado, há mais de 100 anos
Créditos: google/marciopinho.com.br/leiloeiro “nenhuma violação de direitos pretendida”.

A maior estrela do lugar é a Pedra da Gávea, o maior bloco de pedra à beira mar do planeta, com mais de 840 metros de altura! E é de lá, da rampa da Pedra Bonita, e seus mais de 510 metros de altura, que saltam as “pessoas-voadoras” que enfeitam os céus. 

Mas não é só isso, São Conrado é cercado pelas florestas do Parque Nacional da Tijuca, pelo Morro do Cochrane, pelo Morro Dois Irmãos e pela Agulhinha da Gávea que pertencia à Fazenda São José da Lagoinha da Gávea (cujo dono era Salvador Correia de Sá e Benavides, um dos governadores da cidade do Rio de Janeiro). 

Por que morar em São Conrado? 

  • por ser um bairro da Zona Sul tranquilo, perto do Leblon e da Barra, e com toda infra estrutura para se viver bem;
  • oferece transporte público de qualidade e fácil acesso aos bairros vizinhos como Alto da Boa Vista, Barra da Tijuca, Gávea, Itanhangá, Joá e Rocinha;
  • tem empreendimentos de altíssimo luxo;
  • infraestrutura completa;
  • contato com a natureza;
  • perfeito para a prática de esportes aquáticos;
  • e o preço médio dos imóveis, que varia de R$ 18.576,41 por metro quadrado.

Curiosidade: entre as décadas de 1930 e 1950, a Estrada da Gávea era o trecho mais concorrido do famoso Circuito da Gávea — também chamado de Trampolim do Diabo por causa das curvas sinuosas. O circuito fazia parte do calendário internacional de corridas de automóveis, por conta dele, aconteciam as festas mais badaladas e concorridas da cidade!

Fotografia antiga de famoso corredor em São Conrado
Fritz D’Orey, um dos famosos corredores da época
Créditos: noogle/nobresdogrid.com.br/ “nenhuma violação de direitos pretendida”.

Até o final do século 19, o acesso a São Conrado era feito principalmente pelo mar. Por terra, o caminho era feito por meio da conhecida atualmente como: Estrada da Gávea, que só recebeu esse nome em 1917, após ser ligada à Rua Marquês de São Vicente.

Como foi visto, a história de São Conrado começa com a construção de uma igrejinha e hoje, o bairro é um dos lugares mais atraentes para morar no Rio de Janeiro.

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